terça-feira, 25 de setembro de 2012

Abóboras

Pormenor das aboboreiras, folhas, flores, caules… Fotos tiradas a 26/8. Foram semeadas muito tarde, em princípio já não vão criar abóboras, os caules estão a apodrecer, deve ser com o tempo frio e húmido que chegou.

DSC_0162DSC_0205DSC_0207DSC_0158DSC_0216 DSC_0217  DSC_0202DSC_0203DSC_0160 DSC_0208 DSC_0214 DSC_0215DSC_0159 

Estas abóboras ainda estão na terra ligadas ao pé, como a rama ainda está verdinha e os frutos pequenos, vou deixar ficar o máximo de tempo possível enquanto não ficarem com a rama queimada.

DSC_0169DSC_0154 DSC_0155DSC_0156

Não sei a espécie destas, nem donde vieram, pensei que crescessem muito, mas são pouco maiores que uma melancia.

DSC_0153 DSC_0149 DSC_0150DSC_0152

Aqui está a minha protegida, também não sei donde veio, mas acho a forma muito bonita e é única, ainda está muito tenrinha, ou seja pequenina, aguardo pelo seu crescimento. Não entendo, guardo sementes de uns anos para os outros, mas não classifico direito, perco os papéis, ou misturam-se uns com os outros, ou apaga-se a tinta, enfim…, este ano já estou a ter mais cuidado com o tipo de recipientes que uso para guardar as sementes (fechados e com tampas) e com as etiquetas. Mas o que eu quero dizer, é que das abóboras que tive o ano passado (e guardei sementes de todas e semeei de todas) só 2 espécies é que nasceram (verde comprida e a redonda amarela) e apareceram outras novas que nunca tive. Sei lá como isto acontece, não sei se são sementes que vem dos vizinhos pelo vento ou através dos pássaros, no bico e deixam cair, ou nos excrementos, se é do estrume que me dão, penso que não serão as sementes que se alteram, certo? O que eu sei, é que me aparecem estas oferendas maravilhosas e faço gosto de as manter e conservar, daí eu guardar as sementes e para o ano lanço-as à terra.

DSC_0165DSC_0167 DSC_0163DSC_0164 DSC_0168DSC_0166

1 comentário:

  1. Viva!

    Lindas abóboras não haja dúvidas mas, de facto, já são espécies híbridas, ou seja, você ao cultivar tantas espécies juntas e sem fazer o processo de protecção, acabou por "colher" o fruto das abelhinhas. Melhor explicado: as abelhas, que são os maiores insectos polinizadores - mas não os únicos -, encontram a sua refeição no pólen das flores, ora, na sua jornada voam sem "destino predefinido", e por isso uma abelha que poisou dentro de uma flor macho da espécie XX e de seguida voa para uma flor fêmea da espécie YY - que se encontra ao lado ou a 800 metros -,transportou o pólen de uma espécie diferente para outra espécie. Resultado: os "filhinhos" nascem com características da junção de cada espécie. E claro, estarão sempre em mutação a não ser que você cultive a espécie que goste mais durante meia dúzia a uma dezena de anos, até a espécie estabilizar, sem cultivar mais espécies junto dessas, e nem os seus vizinhos. A garantia total de não haver perigo de hibridação de uma espécie é entre quilómetro e meio a dois quilómetros.
    Espero ter ajudado!
    Saudações,
    António

    ResponderEliminar