domingo, 14 de novembro de 2021

Cabaças

 Um pé de abóbora que deixei ficar dentro da estufa, julgo ser a variedade muscade de provence, tem quatro cabaças. Como está protegida e a rama ainda verde, vou deixando estar. Tinha mais uma que já colhi (última foto). Já esteve a decorar uma mesa de São Martinho, mas vai ser para fazer os bolinhos de avelina para o Natal. E as outras, quem sabe, uma para confecionar os doces do Ano Novo e talvez ofertas para pessoas muito especiais. Também já me ocorreu fazer compota de abóbora com nozes. Terão o fim a que a vontade me levar a fazer no momento. Estas cabaças são muito especiais para mim, e motivo de orgulho e sucesso. Pois só foi possível porque fiz polinização manual. É claro que isto num grande campo de abóboras a céu aberto não seria necessário, a natureza encarregava-se de tal missão. Mas aqui dentro desta estufa com um único pé e as entradas quase tapadas pelas plantas, mais o facto agravante de que as flores femininas desta variedade de cabaça abrem apenas por umas horas. Nestas condições a probabilidade de polinização pela acção natural dos polinizadores (insectos e vento) será muito próxima do zero. 





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