terça-feira, 7 de abril de 2020

Sementeira de batata

Hoje de manha vem cedinho separei as ferramentas e a semente de batata para a sementeira. Semente esta de batata velha, chamada de segundo ano. Oferta da minha priminha que muito agradeço e que era para partilhar com a minha amiga de Ovar, o qual não foi possível  porque coincidiu com a data de início do cerco sanitário imposto a este município.

  No dia anterior preparei a terra: podei a sebe floral que ladeia um dos lados, colhi as folhas das couves galegas, arranquei os troços das couves velhas e as que não eram para semente, espalhei estrume de varrer os galinheiros e recolhi alguns inertes grandes para o compostor. Ficou a terra pronta para ser cavada. Hoje foi começar a cavar a terra, depois alisar e por fim fazer os regos (deu para 4).

Depois dos regos feitos foi meter as batatas uma a uma no fundo dos regos com um distanciamento entre cada uma para terem espaço para produzirem as batatas que tanto usamos na nossa alimentação.

 Terminado este processo, passamos à cobertura  da semente das batatas usando a terra das laterias dos regos. E o resultado é este. Vista das duas pontas o resultado final da sementeira.
Agora, é esperar que saiam cá para fora, e quando a rama tiver um tamanho razoável que possa ter sachada sem a cobrirmos, procedemos à sacha do batatal. Também temos que controlar eventuais ataques de insectos (nomeadamente do escravelho da batata) e de fungos. Quanto à rega, por princípio cá no Porto eu nunca rego a batata, a humidade do solo é suficiente, pois a batata não quer muita água. No entanto esta como já semeei muito tarde, poderei ter que efetuar alguma rega se surgirem temperaturas altas e que se mantenham assim durante alguns dias consecutivos. Eu já escolhi um local mais fresco (é um canto do terreno que é exposto a menos horas de sol diário) em relação aos restantes e por isso que mantem a humidade por mais tempo. Contudo, irei estar atenta.  

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