Sábado passado fui à feira à Senhora da Hora, a Matosinhos à procura de um garnisé para fazer par com a garnisé fêmea. E olhem só! Vim se lá sem garnisé, mas com dois patinhos. O meu filhote sempre me pediu, mas sempre adiei, mas desta vez cedi e lá vem mais um casal de habitantes cá para casa. Por vezes penso que não estou bem, pois quando crescerem vão querer muito mais espaço e comida, e o pior de tudo, tempo para cuidar deles. Não é que eu não goste, pelo contrário, adoro animais. O problema e que vão necessitar de disponibilidade para cuidar deles, mas não ade ser nada, depois vê-se. Em relação à comida, tenho sempre verduras, é uma das vantagens de ter a horta, e também vou ter milho. Já a pensar em alimentar a bicharada, sempre que semeio feijão, semeio milho no mesmo rego. Também vai servir de estaca para os feijões. Também semeio girassóis, centeio, trigo e cevada, mas em menos quantidade. Só um pouquinho, porque gosto de ver as plantas destes cereais, ao mesmo tempo recordo os tempos da infância nos campos e dou a conhecer ao meu filho e às crianças da escola estes cereais. Também é a oportunidade de manter as sementes duns anos para os outros, doutro modo ficariam velhas e quantos mais anos passassem menos probabilidades tinham de germinar. Também vão servir para alimentar a gadagem.
Parecem muito pequeninos, e de facto são, ainda tem penugem. Mas a natureza é incrível! Apesar de não terem a mãe pata para os ensinarem… Já andam pelo pátio todo sem terem medo, são uns exploradores, espolinam-se na terra, mergulham a cabeça na água do bebedouro e atiram-na para cima do corpo, esfregam a cabeça no pescoço a limparem-se e seguem as franguinhas para todo o lado. Para registar: ontem de manha uma das franguinhas poedeiras estava morta. Penso que por constipação, porque espirrava, ainda dei vitaminas mas não resultou. É o quarto ano consecutivo que compro fraquinhas e é a primeira vez que perco uma.
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